terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Splendor of the Seas - life on board

A vida a bordo pode ser de contemplação, ócio, agito, reflexão, leitura, comilança, beberagem. Cada tribo ou pessoa escolhe o que fazer. Cada um na sua.

Olhar o horizonte intenso.

Admirar as chegadas - ou as partidas. Aí é a entrada do porto de Buenos Aires.

Percorrer os decks construídos pela arquitetura naval para possibilitar o lazer e o entretenimento. Desde que os navios deixaram de ser apenas meios de transporte um ponto ao outro para se tornarem espaços flutuantes de desfrute, a arquitetura e a engenharia naval passaram a pensar os barcos sob a ótica do conforto, da funcionalidade hedonista e da estética exuberante.

Nos verões tropicais o contato com sol e água é uma necessidade atávica das pessoas.

Todo navio da Royal Caribbean possui o Viking Crown Lounge. Parece um disco voador pousado no topo do barco. É boate, área de descanso e lugar para ver as piscinas e o mar.

Em tempos de contaminação de todos os tipos, a higiene é uma exigência.

Delícias doces e salgadas, calorias prazeirosas. Pode-se comer o dia todo sim, mas pode-se controlar a ingestão absurda com bom senso. Está certo que depois do terceiro copo instala-se a resiliência existencial...

Os restaurantes informais do topo ficam abertos 24 horas. A luz é natural, vinda das amplas janelas panorâmicas.

Onde colocar o único caixa eletrônico de bordo? No cassino, claro.

Vista do Splendor (esquerda) e do Lirica durante o desembarque em Punta del Este.

Vida noturna. Os músicos e boa parte dos funcionários de bordo (cerca de 30%) eram brasileiros.

Há uma piscina interna aquecida. Muito útil nas viagens ao Alaska ou nas altas latitudes, fora do verão.

Essa arquitetura naval pós década de 1990 tem muito dourado, frisos, detalhes e espaços monumentais. Meio over, mas com certo charme kitsch. Acima o atrium lobby e os elevadores panorâmicos.

O restaurante principal chama-se The King and I e está decorado com motivos tailandeses.

A mesa do comandante, que raramente janta com os hóspedes. Tem suas razões, ninguém aguenta o mesmo papo toda noite meses seguidos.

A esteira da proa, provocada pelos motores.

Lazy, lazy days...

Uma paella feita e servida na piscina. O navio tem dois chefs e uns 70 cozinheiros.

A piscina não é grande - nem pode ser, pois água pesa. Mas dá um bom caldo.

Há um programa de proteção ambiental a bordo. Em meados da década de 1990, quando viajei pelo Caribe, esse programa já existia e era divulgado aos passageiros.

Daria, uma russa simpática; eu; e João Leite, um catarinense descolado. Eram os que serviam a mesa no restaurante principal.

A proa do Splendor. Não, não pode repetir a cena do Titanic pendurado lá na frente, mas dá para ir à popa, pois é uma área aberta aos passageiros.

Momento de orgulho. A Claudia Camacho foi minha aluna de turismo na PUC-Campinas e hoje faz carreira a bordo. A moçada brasileira que trabalha a bordo nos melhores cargos possui nível superior (administração, direito, educação física, turismo...). O pessoal de linha de frente (limpeza, auxiliar de cozinha, manutenção) ganha pouco e não tem qualificação. Um dos responsáveis pela animação (Maike) fez turismo na Unicenp, em Curitiba.


Comer, beber e ... Assim passam-se os dias e noites nos berços aquáticos do prazer pós-industrial. Not bad, my friends, not bad.

Um comentário:

Daniel Capella disse...

O navio na foto não é o Lirica, e sim o Armonia!